ALOS3: Análise de resultado corporativo da Allos

A Allos (ALOS3) –antiga Aliansce Sonae– reportou um lucro líquido de R$ 23,6 milhões. Assim, teve perda de 88,1% na comparação proforma anual.

Por outro lado, o FFO (indicador de lucro somado à depreciação e à amortização), métrica mais considerada pelo segmento de shoppings, a alta foi de 4,8% na comparação anual, com R$ 281,6 milhões no 3T23.

Já o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado ficou em R$ 473 milhões, com alta de 14,8% na comparação com o mesmo período do ano passado.

“O avanço pode ser explicado por melhor performance operacional, e queda real de 11,4% em SG&A”, diz o grupo em seu release de resultado.

Receita

Por outro lado, a receita líquida totalizou R$ 641 milhões, crescimento de 6,7% na comparação anual dos semestres. O resultado de estacionamento foi destaque, expandindo 17,7%, impulsionado por aumento de ticket e maior fluxo. A receita de mídia também se destacou, crescendo 17,2%.

“A Allos consolidou R$9,4 bilhões em vendas totais, com crescimento de 6,2% no ano. As vendas das novas lojas do portfólio cresceram 33,9%, comprovando a eficácia no processo de qualificação de mix”, diz a empresa.

Análise de resultado ALOS3 (3T23)

“Achei o resultado misto. A receita apresentou bom crescimento, além disso, as lojas estão vendendo cada vez mais, aumentando seu faturamento por metro quadrado. Por outro lado, os custos vieram um pouco acima do que eu imaginava, além da taxa de ocupação das lojas ter diminuído.” Avalia Renato Reis, da DVinvest, que faz análises dos resultados corporativos para o It’s Money.

Segundo ele, o setor negocia por preços mais altos, mas fazendo uma comparação entre as empresas. “Vejo a Allos na frente hoje, negociando a um múltiplo mais atrativo, então mesmo com um preço alvo mais baixo, ela deve performar melhor que a Multiplan ou Iguatemi no longo prazo.”