Última semana do mês

No Brasil, na última semana do mês, teremos a divulgação do Boletim Focus, das transações correntes, do investimento direto estrangeiro e da confiança do consumidor.

Última semana do mês

Já nos EUA, tivemos o PMI industrial vindo acima do consenso. Porém, tivemos o PMI de serviços vindo levemente abaixo do que era esperado. Para hoje, não teremos dados relevantes sendo divulgados.

Por outro lado, na Europa tivemos o Reino Unido apresentando dados econômicos ligados ao varejo vindo abaixo do que era esperado, mas dados industriais que vieram melhores do que o projetado. Na Espanha tivemos o PIB vindo acima do consenso, algo bastante positivo. Já na França, os dados econômicos ligados aos setores de serviços e a indústria vieram bem abaixo do que era esperado, sinalizando fraqueza no país.

Na Alemanha, por outro lado, tivemos os dados econômicos referentes aos setores de serviços e da indústria vindo acima do que era esperado, mas um valor ainda fraco. Por fim, na Zona do Euro tivemos a indústria apresentando dados levemente abaixo do consenso, mas os serviços vieram melhor do que o esperado. Para hoje teremos dados ligados ao ambiente de negócios na Alemanha. Na Ásia, não teremos dados relevantes sendo divulgados hoje.

Empresas

A Saraiva (SLED4) anunciou em fato relevante a renúncia do presidente e do vice-presidente, a divulgação ocorreu logo após a notícia de que a rede estaria demitindo funcionários e encerrando suas lojas físicas.

Já as Lojas Marisa (AMAR3) anunciou em fato relevante que suas ações serão agrupadas na proporção de 5 para 1, ou seja, a partir de segunda-feira a ação deverá ser negociada em torno de R$ 3,00, o evento ocorreu para a empresa se adequar na regra da B3, exigindo que os ativos tenham preço de pelo menos R$ 1,00.

Por outro lado, a Localiza (RENT3) anunciou que irá pagar R$ 428,9 milhões em JCP, o equivalente a R$ 0,406, até o dia 20 de novembro para os acionistas que tiverem a ação no dia 27 de setembro.

A Mills (MILS3) anunciou que irá pagar R$ 16,8 milhões em JCP, o equivalente a R$ 0,07 por ação, sem data definida para o pagamento, mas que irá beneficiar somente os acionistas que tiverem a ação no dia 26 de setembro.

Além disso, a Multiplan (MULT3) anunciou que irá pagar R$ 120 milhões em JCP, o equivalente a R$ 0,206 por ação, até o dia 30 de setembro de 2024 para os acionistas que tiverem a ação no dia 27 de setembro de 2023.

Por fim, a Hypera (HYPE3) anunciou que irá pagar R$ 194,8 milhões em JCP, o equivalente a R$ 0,308 por ação, até o final do exercício social de 2024, sem data definida para aqueles que tiverem a ação no dia 27 de setembro de 2023.

Para mais detalhes das empresas, incluindo a recomendação e os preços alvo, acesse os relatórios no app da DV ou no site Blue Academy caso seja um cliente Blue.

Mercado Interno

Ibovespa encerrou o último pregão, dia 22, com uma leve queda de 0,12%, gerando a formação de um padrão de alta dos candles conhecido como “Martelo Invertido”.

Para a confirmação desse padrão, será necessário superar a máxima do pregão desta sexta-feira (116.967). No entanto, na minha análise, a expectativa maior é de que o próximo pregão seja de baixa, caminhando em direção à região de suporte de 115.300 a 114.430 pontos.

A semana foi negativa para índice, resultando em uma perda de 2,31%. O viés de curto prazo é de baixa. A principal sinalização para reverter esse cenário seria o retorno do preço acima dos 118 mil a 118.700 pontos, uma região importante de resistência e avaliação.

Mercado Externo

O S&P 500 encerrou o pregão mais recente (22) com uma queda de 0,23%, fechando abaixo da região de suporte relevante em torno de 4.328.

Dessa forma, graficamente, o principal índice da bolsa americana está em uma tendência de baixa de curto a médio prazo. As projeções de queda situam-se entre 4.208 e 4.129. Antes disso, existe um nível de suporte na faixa dos 4.267 pontos.

Para reverter essa perspectiva negativa, será necessário que o S&P 500 retorne acima dos 4.402 pontos. O que representa a resistência do último gap de baixa no gráfico diário.

Na semana, o índice fechou com uma forte queda de 2,93%, rompendo a mínima do último fundo no gráfico semanal e, consequentemente, a mínima do mês de agosto, que estava em 4.435. Esse fato reforça o contexto negativo de curto prazo.

Dólar

O dólar encerrou o último pregão (22) praticamente estável, com uma variação de apenas -0,05%. Mantendo-se acima das resistências do gráfico diário, superadas no pregão anterior.

A permanência acima da média móvel de 10 períodos (MME10) mantém a expectativa positiva no curtíssimo prazo, embora a tendência de curto prazo permaneça indefinida. A superação dos 4.945,5 reforçaria a probabilidade maior de buscar a região entre 5.000 a 5.014 pontos.

O principal sinal de baixa que poderia reduzir essa expectativa de alta seria um retorno do preço abaixo dos 4.897. Ou seja, o que também implicaria uma queda abaixo da MME10 do gráfico diário. Na semana, a moeda americana registrou valorização de 1,24, mantendo um movimento mais lateral do preço, conforme observado pelo gráfico semanal nas últimas 6 semanas.

Analistas responsáveis

Dalton Vieira – Analista CNPI-T

Mais de 15 anos de experiência no mercado financeiro.

Analista de valores mobiliários (CNPI-TEM 910).

Credenciado pela Apimec desde 2010.

Desenvolvedor do método DV de investimentos.

Renato Reis – Analista CNPI-P com foco em fundamentos

Analista de valores mobiliários (CNPI-P EM-3580) credenciado pela Apimec.

Formado em Ciências Econômicas pelo Ibmec BH.

Já atuou com Fusões e Aquisições e hoje é responsável por toda a área de análise fundamentalista dentro da empresa.

Disclaimer

De acordo com a Resolução CVM nº 20, de 25 de fevereiro de 2021, Art. 21º, declaro que as análises realizadas neste relatório refletem única e exclusivamente a opinião dos autores, e foram elaboradas de forma independente e autônoma.

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