Como fazer um planejamento pessoal para começar a investir? Descubra!
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Como fazer um planejamento pessoal para começar a investir? Descubra!
2 out 2024•Última atualização: 2 outubro 2024
Organizar-se financeiramente é um dos passos mais importantes para aumentar suas chances de ter sucesso no mercado financeiro. Por isso, é fundamental saber como fazer um planejamento pessoal antes de começar a investir.
Esse processo permite que você tenha uma melhor compreensão acerca de sua realidade financeira e, consequentemente, consiga fazer movimentações mais adequadas para seus objetivos. Logo, ele poderá facilitar o alcance de bons resultados e o acúmulo de capital.
Neste conteúdo, você entenderá a importância do planejamento pessoal e como fazer um para iniciar seus investimentos. Boa leitura!
O que é e como funciona o planejamento pessoal?
Em todos os âmbitos da sua vida, desenvolver um planejamento aumenta as chances de ter sucesso em suas empreitadas. Isso vale para a sua carreira e também para as suas finanças.
É a partir do planejamento financeiro que você consegue ter uma visão clara sobre sua realidade quanto ao capital que entra e sai regularmente das suas contas. Além disso, ele permite que você identifique seus hábitos financeiros — e faça mudanças, caso seja necessário.
Para isso, o planejamento pessoal funcionará como um guia para as suas movimentações no mercado financeiro. Ele deverá conter informações claras sobre suas finanças e os objetivos que você pretende alcançar no curto, médio e longo prazo.
Por que o planejamento pessoal é importante para começar a investir?
Agora que você sabe o que é o planejamento pessoal, é válido saber a importância de desenvolvê-lo antes de começar a investir. Confira!
Organização financeira
O planejamento pessoal é um elemento fundamental para sua organização financeira. Nesse sentido, ele é o passo inicial na definição da sua estratégia de investimentos no mercado.
Além disso, o processo contribui para que você tenha uma melhor educação financeira. Ou seja, por meio do planejamento, é possível otimizar o seu relacionamento com o dinheiro e, por consequência, tomar melhores decisões — tanto no cotidiano quanto nos investimentos.
Definição de objetivos
A definição de objetivos faz parte da sua estratégia de investimentos. À vista disso, o planejamento pessoal pode otimizar esse processo. Afinal, ele contribui para desenvolver uma melhor percepção sobre o que você busca alcançar no mercado financeiro.
Análise de resultados
Ademais, o planejamento pessoal facilita a análise de resultados dos seus investimentos. Isso acontece porque você terá clareza sobre suas metas. Logo, será mais prático perceber se o planejamento ou a estratégia atual são as ideais para fazer com que você alcance os objetivos.
Como fazer um planejamento pessoal para começar a investir?
Como vimos, o planejamento pessoal cumpre um papel central em sua estratégia de investimentos. Portanto, você deve aprender como fazer o seu.
Veja as principais dicas!
1- Faça um diagnóstico financeiro
O primeiro passo é realizar um diagnóstico financeiro. O objetivo é visualizar, de fato, o atual momento das suas finanças. Uma planilha pode facilitar esse processo.
Para construí-la, uma aba deve ser destinada para as suas fontes de renda. Entre elas, é possível anotar o seu salário, pró-labore e demais quantias que podem ser provenientes de renda passiva — como aluguéis.
Em outro espaço, é preciso anotar os seus gastos. Pode ser interessante separá-los entre fixos e variáveis. Os fixos englobam as contas regulares, enquanto os custos variáveis se referem a eventuais saídas em família e outras compras, por exemplo.
Com isso, você poderá organizar melhor a divisão do seu capital e realizar um controle financeiro mais eficiente. Ademais, será mais fácil definir uma quantia para realizar seus investimentos. Ela pode ser um montante fixo ou uma porcentagem dos seus ganhos.
2- Identifique seu perfil de investidor
A segunda etapa do seu planejamento pessoal é a identificação do perfil de investidor. Ele serve para determinar a sua tolerância aos riscos durante as movimentações no mercado financeiro. Existem três perfis principais: conservadores, moderados e arrojados.
Os investidores de perfil conservador são aqueles que preferem mais segurança em seus investimentos. Desse modo, eles costumam optar pelas alternativas presentes na renda fixa — mesmo com menor rentabilidade potencial.
Já os investidores de perfil moderado têm um posicionamento intermediário em relação aos riscos. Ou seja, eles diversificam seu portfólio entre alternativas mais seguras e outras com menos garantias de retorno. O intuito é equilibrar segurança e potencial de rendimentos.
Por último, os investidores arrojados são aqueles que possuem maior tolerância aos riscos — em busca de ampliar seus ganhos no mercado financeiro. Portanto, eles exploram mais as alternativas presentes na bolsa de valores, correndo riscos calculados.
3- Trace objetivos e prazos
O seu planejamento pessoal também deve conter os seus objetivos financeiros. Eles servirão como um guia para a elaboração da sua estratégia de investimentos e para a futura análise de resultados.
Em alinhamento com eles, você precisa estipular os prazos. Nesse sentido, eles podem ser de:
- curto prazo: para alcançar em até 1 ano;
- médio prazo: entre 2 e 5 anos;
- longo prazo: mais de 5 anos.
Esses detalhes são indispensáveis para identificar o que você pretende atingir com suas movimentações. Além disso, eles também permitem fazer uma melhor seleção de alternativas para cada objetivo.
4- Crie sua reserva de emergência
Outro passo relevante na hora de saber como fazer um planejamento pessoal para começar a investir é criar sua reserva de emergência. Como o próprio nome sugere, ela representa o montante que servirá para trazer maior tranquilidade para você e sua família em momentos de crise.
Além disso, a reserva é importante para a sua estratégia de investimentos. Afinal, caso você enfrente situações emergenciais, ela pode cobrir os gastos imprevistos. Dessa forma, pode não ser necessário resgatar o seu capital que está investido para prazos mais longos.
Em relação à quantia da reserva de emergência, quanto maior ela for, mais segurança trará para as suas finanças. O ideal é que ela consiga arcar com, no mínimo, 6 meses dos seus custos presentes no planejamento financeiro.
5- Monitore seu desempenho
Por fim, é interessante que você monitore o desempenho do seu planejamento pessoal regularmente. Essa é uma das principais formas de otimizar seus resultados. Para isso, você pode contar com a ajuda de um consultor financeiro.
Afinal, será mais fácil identificar uma má performance e adaptar a estratégia para alcançar os objetivos com orientação profissional.
Redação It's Money
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