DV Renda Imobiliária: carteira recomendada supera o IFIX no longo prazo
fundos-imobiliarios
DV Renda Imobiliária: carteira recomendada supera o IFIX no longo prazo
2 set 2024•Última atualização: 4 setembro 2024
A carteira DV Renda Imobiliária, gerida pela casa de análise DVinvest, superou Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX) em mais de 11% no acumulado histórico.
Enquanto a carteira da DVinvest rendeu 31,51% desde agosto de 2021, o índice IFIX ficou positivo em 20,16%.
Além disso, no mês de agosto de 2024, a rentabilidade foi de 1,68%, também superando o Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários, que registrou valorização de 0,86% no período.
Para explicar todos os detalhes sobre a estratégia da DV Renda Imobiliária, conversamos com Erik Sala, analista responsável pela estratégia.
Vamos lá? Boa leitura!
O que é a DV Renda Imobiliária
Desenvolvida pela casa de análise DVinvest, a DV Renda Imobiliária está disponível desde agosto de 2021 e é destinada a investidores com perfil moderado ou agressivo interessados em aplicar em fundos imobiliários.
Resumidamente, ela tem como foco principal a geração de renda mensal recorrente e sustentável no longo prazo, com um retorno que supere a inflação.
Para isso, a equipe de analistas da DVinvest faz uma seleção criteriosa de ativos, seguindo uma abordagem fundamentalista. Entenda em detalhes no vídeo abaixo:
Benefícios da DV Renda Imobiliária
Para começar, o analista Erik Sala destaca que a DV Renda Imobiliária foi estruturada para oferecer três benefícios aos investidores: renda mensal recorrente, retorno acima da inflação e gestão ativa. Veremos cada ponto em detalhes abaixo:
Renda mensal recorrente
O primeiro ponto, e talvez o mais importante, é a entrega de uma renda mensal recorrente, isenta de imposto de renda, e que seja sustentável a longo prazo.
"Nós não estamos buscando yield a qualquer custo, mas sim fundos que apresentem um risco-retorno atrativo, oferecendo renda com perspectivas de crescimento ao longo do tempo", ressalta Sala.
Ele explica ainda que muitos investidores buscam a carteira como uma alternativa menos burocrática aos imóveis tradicionais, bem como para acessar diversos tipos de imóveis, como shoppings, por exemplo.
"Sempre lembramos que essa renda mensal é isenta de imposto de renda, a cereja do bolo", salienta o analista.
Retorno acima da inflação
Outro ponto fundamental é o retorno no longo prazo acima da inflação. "Os imóveis sempre foram uma boa ferramenta para repor a inflação. E acreditamos que é possível unir o objetivo de renda mensal com resultados consistentes que superem a perda do poder de compra", observa o analista.
Gestão ativa
Por fim, a gestão ativa do portfólio é outro diferencial importante, especialmente considerando a natureza dos fundos imobiliários, que tradicionalmente apresentam menor rotatividade de ativos.
"Apesar de ser um investimento para o longo prazo, acreditamos que um olhar atento sobre os cenários econômicos é essencial para capturar os melhores momentos do mercado", afirma Sala.
Pilares
Segundo informações do relatório de performance, a análise para a formação da carteira leva em consideração quatro pilares fundamentais: preço e liquidez; qualidade dos ativos; gestão e riscos envolvidos para a entrega dos resultados.
Partindo dessas métricas, os analistas buscam entender se determinado fundo está precificado de forma adequada.
"Não podemos, no entanto, apenas olhar múltiplos, existem outras métricas que variam de acordo com o tipo de fundo e setor em que ele está inserido, e todas elas servem como balizadores para as escolhas", pontua o documento.
Além disso, os imóveis que compõem o fundo precisam apresentar qualidade e resiliência.
"Historicamente, bons empreendimentos (aqueles classificados com rating A ou acima) possuem baixa vacância, indicativo importante na geração de renda. Ademais, a localização dos empreendimentos também é um fator decisivo para a escolha de um ativo, uma vez que a combinação desses fatores tende a gerar investimentos mais sólidos."
Etapas da escolha dos ativos
Tendo em vista os pontos citados acima, o processo de seleção dos ativos da DV Renda Imobiliária passa por três etapas principais.
Primeiramente, a equipe de analistas realiza uma avaliação macroeconômica dos setores da economia que apresentam potencial de crescimento.
A partir dessa análise, afunila-se a seleção para setores específicos e, finalmente, para os ativos que compõem a carteira.
Entretanto, vale ressaltar que a revisão dos ativos ocorre mensalmente, com uma atualização dos ativos com que a compõem quando necessário.
"O que buscamos são ativos que ofereçam um bom risco-retorno, com preços atrativos e gestores de qualidade", explica Sala.
Composição da carteira DV Renda Imobiliária
Para o mês de setembro, a carteira DV Renda Imobiliária não sofreu alterações em relação ao mês anterior, mantendo posições que, segundo a DVinvest, refletem um bom equilíbrio entre risco e retorno, com ativos que apresentam uma qualidade consistente.
Histórico de rentabilidade
Em agosto de 2024, a carteira teve uma rentabilidade de 1,68%, enquanto o IFIX encerrou o mês em 0,86%. Ou seja, uma uma diferença de 0,83%. Já os dividendos da carteira, oriundos dos aluguéis dos FIIs, resultaram em um yield de 0,89% no mês.
Em 2023, a carteira apresentou um desempenho anual de 17,62%, também superando o IFIX, que ficou em 15,50%.
Por fim, em 2022, a rentabilidade acumulada foi de 6,80%, número três vezes superior ao IFIX, que fechou o ano em 2,22%.
Confira abaixo os gráficos atualizados divulgados pela DVinvest:
Como investir na DV Renda Imobiliária
Em resumo, a carteira DV Renda Imobiliária está disponível para os clientes da Blue3 Investimentos ou para os assinantes do aplicativo da DVinvest.
Para mais detalhes sobre a carteira e como investir, consulte seu assessor de investimentos.
Ana Claudia Piva
Jornalista profissional com mais de 20 anos de experiência (MTB 43.842/SP). Editora-chefe do Portal It's Money. Especialista em gestão de conteúdo pela Universidade Metodista de São Paulo e em Search Engine Optimization (SEO).
Saber mais