O que é uma ação defensiva? Descubra!
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O que é uma ação defensiva? Descubra!
11 abr 2024•Última atualização: 20 junho 2024
Olá, investidor! Preparado para uma jornada pelo universo das ações defensivas? Se você já está familiarizado com o mercado de ações, deve ter ouvido falar desse termo. Mas, o que ele realmente significa? E como pode fazer a diferença na sua carteira de investimentos?
Vamos desbravar juntos esse tema e entender como você pode se beneficiar desses ativos. Acompanhe!
O que é uma ação defensiva?
Primeiramente, vamos ao básico. Uma ação defensiva é um tipo de ativo que tende a ser menos volátil durante as oscilações do mercado. Em outras palavras, são ações de empresas que geralmente têm um desempenho estável, independentemente do que está acontecendo na economia.
Elas podem não oferecer retornos astronômicos, mas são estáveis e pagam dividendos regularmente. São ativos que funcionam como um meio-termo entre renda fixa e renda variável, oferecendo uma certa segurança em tempos de incerteza econômica.
Tendências e inovações no mercado de ações defensivas
Segundo dados da B3, o interesse por ações defensivas tem crescido, especialmente entre investidores que buscam segurança. E com a tecnologia avançando, novas formas de análise e algoritmos estão tornando mais fácil do que nunca identificar essas ações.
Ação defensiva: exemplos
Empresas como a Ambev (ABEV3), Eletrobras (ELET3) e Raia Drogasil (RADL3) são exemplos clássicos de ações defensivas no Brasil.
Mas não basta investir nesses ativos citados. É preciso entender o motivo, correto? De modo geral, a natureza defensiva de uma ação está centrada no seu setor na Bolsa de Valores.
Atualmente, é muito comum que companhias de setores como alimentos, energia elétrica, saúde, telecomunicações e concessionárias rodoviárias sejam consideradas defensivas.
Isso porque elas têm receitas previsíveis, o que significa que essas empresas têm um fluxo de caixa estável. Por sua vez, isso permite que paguem dividendos de forma mais consistente.
Vamos acompanhar como isto funciona, com alguns exemplos.
Setor de Alimentos
Pense bem: mesmo em uma crise, você vai continuar comprando comida, certo? Por fornecerem produtos que suprem uma necessidade básica do ser humano, empresas do setor alimentício tendem a ser menos voláteis e oferecem uma certa segurança aos investidores.
Além disso, muitas dessas empresas pagam dividendos regularmente, o que pode ser uma fonte de renda passiva.
Setor de Saúde
Outro setor que não para é o da saúde. Hospitais, farmácias e empresas farmacêuticas geralmente mantêm uma performance estável, já que as pessoas precisam sempre de cuidados médicos. Ainda, o setor de saúde é vasto e inclui desde fabricantes de equipamentos médicos até empresas de biotecnologia.
Setor de Energia
Luz, gás, água: serviços básicos que não deixamos de usar, mesmo em tempos difíceis. Portanto, investir em empresas desse setor pode ser uma boa estratégia defensiva. O setor de energia renovável também está ganhando destaque como uma opção defensiva sustentável.
Setor de Telecomunicações
Em um mundo cada vez mais conectado, serviços de telecomunicações se tornam essenciais. Mesmo em períodos de recessão, é raro ver pessoas cortando completamente seus planos de internet ou telefone. Por isso, ações dessa natureza se encaixam no perfil defensivo.
O que é uma carteira defensiva?
É uma carteira de investimentos composta majoritariamente por ações defensivas. O objetivo aqui é minimizar os riscos e oferecer um retorno mais estável ao investidor.
Mas não pense que uma carteira defensiva é sinônimo de baixo retorno. Com a estratégia certa, você pode ter um desempenho acima da média do mercado.
Carteira de investimentos: diferença entre conservadora e defensiva
E nesse ponto, você pode estar se perguntando qual é a diferença entre uma carteira conservadora e uma defensiva. Explicamos.
- Uma carteira conservadora pode incluir ativos de baixo risco como títulos públicos, CDBs e outras opções de renda fixa.
- Já uma carteira defensiva foca em ações de empresas estáveis, mas ainda oferece a possibilidade de um retorno maior comparado à renda fixa porque trata-se de renda variável. Então, basicamente, ela foca em ações de empresas que são resistentes às turbulências do mercado.
Portanto, enquanto uma carteira conservadora é como um cofre, uma defensiva é mais como um escudo: ela ainda enfrenta alguns riscos, mas oferece uma camada extra de proteção.
Como montar uma carteira de ações defensivas
Para montar uma carteira de ações defensivas é fundamental observar os setores, as informações das empresas presentes neles e o desempenho das ações.
Para te ajudar nesta etapa, separamos os aspectos que precisam de atenção. Veja!
1 - Análise de setores
O primeiro passo é analisar quais setores são menos sensíveis às variações econômicas. Faça uma pesquisa aprofundada e identifique as oportunidades.
- Utilize métricas como P/L (Preço/Lucro), ROE (Retorno sobre o Patrimônio Líquido) e dividend yield para avaliar o potencial de cada empresa.
Vale lembrar que o dividend yield é a porcentagem do dinheiro que você recebe de volta em relação ao que investiu em uma ação, através dos dividendos pagos pela empresa.
2 - Diversificação
Diversificar é a palavra-chave quando falamos de carteira defensiva. A ideia é equilibrar o portfólio com ações de setores variados. Assim, se um setor enfrentar dificuldades, os outros podem compensar, mantendo a estabilidade da sua carteira. Uma boa regra é não alocar mais de 20% do seu portfólio em um único setor.
3 - Monitoramento
Depois de montar sua carteira, o trabalho não acabou. É crucial monitorar o desempenho e fazer ajustes conforme necessário. Fique atento às notícias e relatórios trimestrais para tomar decisões informadas.
4 - Riscos e cuidados
Como em qualquer investimento, ações defensivas também têm seus riscos. Por isso, é fundamental fazer uma análise criteriosa e contar com a ajuda de profissionais ou plataformas confiáveis para guiar suas decisões.
Consultoria especializada para ações defensivas
Investir em ações defensivas pode ser uma excelente estratégia para quem busca segurança e estabilidade em sua carteira de investimentos. Com a devida pesquisa e diversificação, você pode criar um portfólio robusto capaz de resistir às turbulências do mercado.
Contudo, se você não se sente seguro para fazer isso sozinho, não hesite em buscar a ajuda de assessores de investimento profissionais.
Na realidade, assessores são indicados até para quem já tem experiência em investimentos.
Isso porque o auxílio de um assessor é capaz de potencializar seus ganhos e diminuir os riscos associados. Portanto, antes de investir em ações defensivas, entre em contato com um escritório parceiro da XP Investimentos: a Blue3.
Redação It's Money
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