Confira o calendário de reuniões do Copom em 2023

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Confira o calendário de reuniões do Copom em 2023

1 fev 2023Última atualização: 21 junho 2024

Redação It's MoneyRedação It's Money

O calendário de reuniões do Copom em 2023 conta com 8 reuniões durante o ano, sendo que cada uma delas é dedicada a tomar decisões sobre a política monetária do país.

As datas dos encontros, que geralmente acontecem a cada 45 dias, são definidas pelo Banco Central. Eles duram dois dias e são muito aguardados pelo mercado, já que a taxa básica de juros da economia, a Selic, é definida pelo colegiado.

Isso porque a Selic é utilizada como referência para outras taxas de juros, como as de empréstimos bancários e investimentos.

A primeira reunião do ano acontece nesta quarta-feira (01) e a expectativa unânime do mercado é que a Selic deve ser mantida no atual patamar de 13,75% ao ano.

Além desse encontro, outros sete devem acontecer nos próximos meses. O calendário de reuniões do Copom em 2023 já está disponível do site do Banco Central, confira abaixo quando acontecerão os encontros.

Calendário de reuniões do Copom em 2023

  • 31 de janeiro e 1º de fevereiro;
  • 21 e 22 de março;
  • 2 e 3 de maio;
  • 20 e 21 junho;
  • 1º e 2 de agosto;
  • 19 e 20 de setembro;
  • 31 de outubro e 1º de novembro;
  • 12 e 13 de dezembro.

O que Copom significa?

Copom significa Comitê de Política Monetária, um órgão do Banco Central muito importante para a economia brasileira, já que suas decisões impactam diretamente a taxa de juros, a inflação e o crescimento econômico.

O colegiado é formado pelo presidente e oito diretores do Banco Central e todos ele possuem direito de voto. Outros especialistas também participam das reuniões, mas sem direito a participar da votação decisória.

Qual a importância do Copom?

A importância do Copom está ligada à sua função de controlar a inflação e manter a estabilidade econômica do país.

De forma prática, quando a inflação está alta, o Copom aumenta a taxa Selic para desestimular o consumo, o que pode levar a uma redução na demanda por bens e serviços, diminuindo assim o aumento de preços.

Por outro lado, quando a inflação está baixa ou há sinais de desaceleração econômica, o Copom pode reduzir a taxa Selic para estimular o consumo e aumentar o investimento.

Além disso, a taxa Selic também tem um impacto significativo na economia como um todo. Quando a taxa é elevada, os juros também são mais altos, o que pode desestimular o investimento e a demanda por crédito, reduzindo assim a atividade econômica.

Por outro lado, uma taxa baixa pode estimular o investimento, o consumo e a demanda por crédito, impulsionando a atividade econômica.

O Copom também é importante para os investidores, pois a suas decisões podem afetar os rendimentos de diversos tipos de ativos financeiros, incluindo ações, títulos públicos, fundos de investimentos e imóveis.

Por exemplo, quando a taxa Selic é elevada, os investimentos de renda fixa tendem a se valorizar, enquanto os investimentos de renda variável, como ações, tendem a se desvalorizar.

Em resumo, o Copom é fundamental para a estabilidade econômica do Brasil e sua decisão sobre a taxa Selic tem um impacto significativo na inflação, na atividade econômica e nas decisões de investimento.

Imagem: Marcello Casal Jr.- Agência Brasil

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