Volume dos Serviços recua 0,9% em agosto
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Volume dos Serviços recua 0,9% em agosto
17 out 2023•Última atualização: 20 junho 2024
Em agosto de 2023, o volume de serviços no Brasil caiu 0,9% frente a julho, na série com ajuste sazonal. Isso após ter acumulado um ganho de 2,1% no período maio-julho. O setor de serviços está 11,6% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 1,9% abaixo de dezembro de 2022 (auge da série histórica). Os dados são do IBGE.
Por outro lado, na série sem ajuste sazonal, frente a agosto de 2022, o volume de serviços teve a 30ª taxa positiva consecutiva (0,9%). O acumulado do ano chegou a 4,1% frente a igual período de 2022. O acumulado em doze meses, que foi de 6,0% em julho para 5,3% em agosto de 2023, mostrou perda de dinamismo e o resultado menos intenso desde agosto de 2021 (5,1%).
Volume dos Serviços
A retração do volume de serviços (-0,9%), de julho para agosto de 2023, foi acompanhada por quatro das cinco atividades investigadas, com destaque para os transportes (-2,1%), que apresentou resultado negativo em todos os modais: terrestres (-0,9%); aquaviário (-1,3%); aéreo (-0,3%); e armazenagem, serviços auxiliares aos transportes e correio (-5,5%).
Além disso, os demais recuos do mês vieram dos serviços prestados às famílias (-3,8%); de informação e comunicação (-0,8%); e dos outros serviços (-1,4%). Em sentido oposto, os serviços profissionais, administrativos e complementares (1,7%) assinalaram o único avanço do mês.
Ainda na série com ajuste sazonal, a média móvel trimestral mostrou decréscimo (-0,1%) no trimestre encerrado em agosto de 2023 frente ao nível do mês anterior.
No índice acumulado no ano, frente a igual período de 2022, o setor de serviços apresentou expansão de 4,1%, com quatro das cinco atividades de divulgação apontando taxas positivas e crescimento 58,4% dos 166 tipos de serviços investigados.
Entre os setores, a contribuição positiva mais importante ficou com o ramo de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (4,2%). Os demais avanços vieram de informação e comunicação (4,8%); de serviços profissionais, administrativos e complementares (4,5%); e de serviços prestados às famílias (4,7%). Em contrapartida, os outros serviços (-0,4%) exerceram a única influência negativa no acumulado no ano.
Serviços recuam
A maior parte (19) das 27 unidades da federação assinalou retração no volume de serviços em agosto de 2023, na comparação com o mês imediatamente anterior, acompanhando o recuo observado no resultado do Brasil (-0,9%). Entre os locais com taxas negativas, o impacto mais importante veio de São Paulo (-1,2%), seguido por Minas Gerais (-1,8%) e Bahia (-2,8%). Em contrapartida, Mato Grosso do Sul (7,5%), Paraná (0,4%) e Rio de Janeiro (0,2%) exerceram as principais contribuições positivas do mês.
No acumulado do ano, frente a igual período do ano anterior, o avanço do volume de serviços no Brasil (4,1%) se deu de forma disseminada entre os locais investigados, já que 26 das 27 unidades da federação também mostraram expansão na receita real de serviços. Os principais impactos positivos em termos regionais ocorreram em Minas Gerais (9,0%), Paraná (11,8%) e Rio de Janeiro (5,1%), seguidos por Santa Catarina (10,3%), Mato Grosso (18,1%) e Rio Grande do Sul (6,9%). Por outro lado, Amapá (-2,8%) registrou a única influência negativa sobre índice nacional.
Atividades turísticas recuam 1,5% em agosto
Em agosto de 2023, o índice de atividades turísticas recuou 1,5% frente ao mês imediatamente anterior, após alta de 0,9% em julho. Com isso, o segmento de turismo se encontra 4,3% acima do patamar de fevereiro de 2020 e 3,1% abaixo do ponto mais alto da série, alcançado em fevereiro de 2014.
Regionalmente, sete dos 12 locais pesquisados acompanharam este movimento de retração. A influência negativa mais relevante ficou com São Paulo (-4,4%), seguido por Bahia (-6,1%), Pernambuco (-8,1%), Rio de Janeiro (-1,8%) e Rio Grande do Sul (-4,1%). Em sentido oposto, Paraná (2,6%), Goiás (1,8%) e Santa Catarina (1,1%) assinalaram os principais avanços.
Transporte de passageiros avança
Em agosto de 2023, o volume de transporte de passageiros no Brasil cresceu 0,7% frente ao mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal. Recuperando, assim, parte da perda de 2,0% verificada no período junho-julho. O segmento se encontra 0,5% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 22,6% abaixo de fevereiro de 2014 (ponto mais alto da série histórica).
Por sua vez, o volume do transporte de cargas recuou 1,2% em agosto de 2023, após ter avançado 5,7% entre maio e julho. Assim, o segmento se situa 1,2% abaixo do ponto mais alto de sua série (julho de 2023). Com relação ao nível pré-pandemia, o transporte de cargas está 41,4% acima de fevereiro de 2020.
No confronto com igual mês do ano anterior, sem ajuste sazonal, o transporte de passageiros mostrou acréscimo de 0,2% em agosto de 2023. Isso após ter recuado 1,3% em julho. Ao passo que o transporte de cargas, no mesmo tipo de confronto, cresceu 5,4%, assinalando, assim, o 36º resultado positivo consecutivo.
No acumulado do ano, o transporte de passageiros mostrou expansão de 2,5% frente a igual período de 2022. Enquanto o de cargas avançou 10,1% no mesmo intervalo investigado.
*Com informações do IBGE
Redação It's Money
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